ABRINDO A PORTEIRA.
Amigo.
Meu avô paterno, Cel. Ney Xavier Azambuja, dono da Fazenda da Invernada costumava repetir várias vezes ao dia - "amizade vale mais que qualquer dinheiro". Perguntei ao meu Papai o porque daquilo, e então ele me contou: "Na revolução de 1893, a da degola, ou republicanos contra federalista, Papai e seu irmão, Gal. Estácio Xavier Azambuja lá de Bagé, fugiam de um piquete do Gal. Zeca Netto aqui em Camaquã. Já com os cavalos cansado e sendo alcançados, Tio Estácio disse ao Papai: Ney, não serão nossas guaiacas recheadas de pelegas, que nos salvarão. A resposta do Papai: Ainda não estamos mortos Estácio, pois tenho um amigo. Chegando na estância da Lavoura Estácio gritou: Mas Ney ele é nosso inimigo! O Papai então retrucou: Pode ser inimigo da nossa causa, mas é meu amigo. Foram então ali homiziados e salvos da degola".
Mensagem do meu Avô: "Amigo vale mais que qualquer dinheiro".
Meu avô paterno, Cel. Ney Xavier Azambuja, dono da Fazenda da Invernada costumava repetir várias vezes ao dia - "amizade vale mais que qualquer dinheiro". Perguntei ao meu Papai o porque daquilo, e então ele me contou: "Na revolução de 1893, a da degola, ou republicanos contra federalista, Papai e seu irmão, Gal. Estácio Xavier Azambuja lá de Bagé, fugiam de um piquete do Gal. Zeca Netto aqui em Camaquã. Já com os cavalos cansado e sendo alcançados, Tio Estácio disse ao Papai: Ney, não serão nossas guaiacas recheadas de pelegas, que nos salvarão. A resposta do Papai: Ainda não estamos mortos Estácio, pois tenho um amigo. Chegando na estância da Lavoura Estácio gritou: Mas Ney ele é nosso inimigo! O Papai então retrucou: Pode ser inimigo da nossa causa, mas é meu amigo. Foram então ali homiziados e salvos da degola".
Mensagem do meu Avô: "Amigo vale mais que qualquer dinheiro".
GALPÃO.
O Ovo Guaxo.
(O google aceita guaxo e guacho. Vou pesquisar. Meus dicionários não trazem o termo).
(O google aceita guaxo e guacho. Vou pesquisar. Meus dicionários não trazem o termo).
Bento
Martins Azambuja, sobrinho de meu bisavô Ignácio Xavier Azambuja, conta em
seu livro "Recordações Gaúchas" a história do ovo guaxo da avestruz. Ele residiu e estudou na Fazenda da Invernada de meus
ancestrais, no fim do século XIX, tendo participado da Revolução de 93, quando
foi ferido. “Guaxo” é o animal que fica órfão de seus pais, aquele que é criado "solito".
Vou fazer um resumo da história que meu parente conta.
Ao se aproximar a época da postura, a
avestruz faz seu ninho numa cova de touro, nela pondo alguns raminhos
silvestres e ali deposita cerca de trinta ovos. Antes, entretanto, ela põe dois
ou três ovos nas imediações do ninho, que são chamados de ovos quaxos. A sua
finalidade é muito interessante, pois quando os filhotes desovam, ela os leva
até eles que estão podres, e os quebra com a pata, exalando um fétido terrível,
o que atrai muitas moscas, que servirão de alimento aos seus filhotes.
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