segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Boletim 471.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Família.
Já foi escrito que a vida se resume em Deus, Saúde e Família. Ainda não encontrei um quarto elemento. Pois no último dia vinte e seis nos encontramos na Fazenda Santa Tereza, um sonho realizado por meu tio Lauro Azambuja, continuado por outro tio, Dário Azambuja, e perpetuado pelo primo Nei Artur Azambuja e seu filho Paulo, que festejava aniversário naquela data. Abaixo uma foto do aniversário, e uma poesia dizendo do passado, presente e futuro, assinada pelo poeta Apparício Silva Rillo.


Sucessão.

Ser não é ter sido, ou perceber-se na estampa dos retratos do avós. É estar além dos vidros das molduras, numa projeção muito além do próprio ser.
Guardo armas no íntimo armorial, brasão de sangue do meu velho clã. Minhas batalhas são as vésperas de hoje, na projeção imprevisível do amanhã.
Ter sido também não é ser, ou apegar-se aos veios e as raízes dos avós. É ser a rama que brotaram deles, para dar sombra aos que virão de nós.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”