sábado, 18 de agosto de 2018

Boletim 436.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O fogo.


Meu Pai costumava comparar o fogo como o amor. Nada a ver com o calor, que é intrínseco aos dois. Ele se referia ao dar início ao fogo, e o começo de um amor. Aquele momento inicial, que tanto faz bem, como pode também queimar. Vejam, outro dia acampei na orla de um belo mato nativo, quando tentei iniciar um fogo. Na primeira vez coloquei pouco graveto e ele não "prendeu". Da segunda, coloquei graveto demais e ele "abafou", não acendendo. Lembrei então do meu Velho, ao dizer que com o amor é a mesma coisa, se a gente coloca muito "afago" ele abafa, mas se colocarmos pouco, ele também não "prende". Podemos sintetizar, que se trata de dar equilíbrio as coisas, um cuidado que devemos ter em todos os atos de nossa vida.
Minha mensagem: Tudo que é demais faz mal, assim como tudo que é pouco faz falta. Equilibrem-se.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”