segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Boletim 373.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O Computador.
Máquina maravilhosa, pena que de quando em quando não funciona. Então chama o técnico, que demora e demora. Ele está sobrecarregado, e a gente fica na espera. Esperar é difícil...

Sonhos desfeitos.
Tentei contar nos dedos meus sonhos desfeitos. Faltou dedo. Se tu consegues contar teus sonhos desfeitos é porque és muito jovem, ou porque não és sonhador, o que é ruim. Em todos meus sonhos eu estava bem acordado, e se dormi foi na mira de acertá-los. Sonhos de criança somados aos sonhos de adulto é uma grande cifra. Quando se fica velho a gente pára de sonhar, e então ficamos rabugentos. Sonhar faz bem para quem sonha, mesmo que depois soframos com o sonho desfeito. Por tal dou o conselho de continuarmos a sonhar, por mais velho que sejamos. Sonho faz bem, já que cada velho deve ter a segurança de um amanhã.

No outro dia sem conseguir colar, escrevo o que li de Luiz Antônio Pharol =
"Lembre-se: O maior pobre de todos os homens é aquele que não tem um sonho".

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”