sábado, 13 de maio de 2017

Boletim 334.

ABRINDO A PORTEIRA.
Não fala dos teus sonhos.
Os sonhos devem permanecer ocultos em nosso interior. Quanto mais o alimentarmos, mais nos transformaremos. Certamente que para o bem ou para o mal, dependendo de seus propósitos. Quando jovem eu não sabia sonhar, pois eles eram efêmeros, e não tinham a importância que têm hoje. Tu poderás dizer: "Mas sonho de velho é tão curto". Caberá uma resposta: "Estás enganado, pois o jovem sonha com a matéria, enquanto o velho sonha com um amanhã espiritual, buscando uma outra vida, onde consiga corrigir suas imperfeições".
Não deixem de sonhar, se for material não contem para ninguém, mas se for sonho espiritual gritem aos quatro ventos!

GALPÃO.
Ainda a poesia.
Por ter recebido comentários sobre a poesia do boletim anterior, e notando interesses por ela, volto ao tema, ainda com o poeta Júlio Macedo Machado, que poetiza o Galpão do Galo Velho:

A Fazenda da Sant`Anna
é um lugar abençoado.
O Galpão um templo sagrado,
o velho Patrão é quem diz.
Seus filhos ficam felizes,
o Castelhano e o Magrinho.
É onde encontro carinho,
da Dona Jane e do Seu Luiz.

O encontro dos Poetas
é uma grande alegria,
gaita, violão e cantoria,
Parceiros cantando o hino.
É um momento divino
é quase uma devoção.
Galo Velho este galpão
lembra o campeiro Cristino.

Olha a estampa do poeta declamando:


Um comentário:

  1. O galpão existe em mim,
    Esse fogo sagrado da hospitalidade
    Ao Galpão me conduziu a minha mãe
    E ao primo bonachão
    Esse Luiz Fernando Azambuja queja
    Deixou histórias!


    Gostei do poema
    Quem sabe o Criador
    Não me conduza mais uma vez
    Com o meu violão
    A dedilhar milongas
    Nesse Galo Velho!!!8

    ResponderExcluir

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”