sexta-feira, 14 de abril de 2017

Boletim 325.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Nojo.
21 horas. Acabo de desligar a TV. Não consigo mais ouvir, ou mesmo ler sobre as roubalheiras no Brasil. A vergonha sempre me acovardou. Estou com nojo! Lembro quando em 1952, com a pouca idade de 18 anos, sendo funcionário da Secretaria da Fazenda em Porto Alegre, ao assinar meu ponto encontrei "Nojo - 7 dias". Não entendi, pois não sabia que a palavra se referia a "profunda mágoa, pesar, luto", como define o dicionário. Era a morte naquele dia de meu avô Ney Azambuja, e seu enterro no dia seguinte. Como meu chefe descobriu isto, ainda hoje me assusta, pois nem eu sabia de sua morte. Verdade que as comunicações naquele tempo eram difíceis. 
Pois eu estou com nojo. Tão profunda mágoa, que não consigo mais ler ou falar sobre as roubalheiras no nosso País. Nenhuma explicação me satisfaz. Para concluir envio a vocês a melhor de todas as campanhas políticas que conheço:
NÃO REELEGER POLÍTICO ALGUM.
Nesta hora, até os bons devem ser condenados, igual a Cristo. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”