ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Nojo.
21 horas. Acabo de desligar a TV. Não consigo mais ouvir, ou mesmo ler sobre as roubalheiras no Brasil. A vergonha sempre me acovardou. Estou com nojo! Lembro quando em 1952, com a pouca idade de 18 anos, sendo funcionário da Secretaria da Fazenda em Porto Alegre, ao assinar meu ponto encontrei "Nojo - 7 dias". Não entendi, pois não sabia que a palavra se referia a "profunda mágoa, pesar, luto", como define o dicionário. Era a morte naquele dia de meu avô Ney Azambuja, e seu enterro no dia seguinte. Como meu chefe descobriu isto, ainda hoje me assusta, pois nem eu sabia de sua morte. Verdade que as comunicações naquele tempo eram difíceis.
Pois eu estou com nojo. Tão profunda mágoa, que não consigo mais ler ou falar sobre as roubalheiras no nosso País. Nenhuma explicação me satisfaz. Para concluir envio a vocês a melhor de todas as campanhas políticas que conheço:
NÃO REELEGER POLÍTICO ALGUM.
Nesta hora, até os bons devem ser condenados, igual a Cristo.
Pois eu estou com nojo. Tão profunda mágoa, que não consigo mais ler ou falar sobre as roubalheiras no nosso País. Nenhuma explicação me satisfaz. Para concluir envio a vocês a melhor de todas as campanhas políticas que conheço:
NÃO REELEGER POLÍTICO ALGUM.
Nesta hora, até os bons devem ser condenados, igual a Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário