ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A Páscoa.
Nossas feridas do corpo doem. Sangram. Nos assustam, mas terminam cicatrizando. Criam cascas, que ao caírem dão lugar a nova pele, jovem e sedosa. A única chaga que não cicatriza é a de Cristo! Seu sangue estará vivo em nós, enquanto lembrarmos do crime que cometemos contra ele, condenando-o ao martírio na cruz. Sim, o crime é nosso, pois não foi Pilatos quem o condenou, foi o povo. Então, esta ferida em nossas almas é mais profunda que as feridas em seu próprio corpo, que cicatrizaram e o ressuscitaram.
Nossas feridas da alma são muito profundas. Mais doloridas e mais assustadoras que as do corpo. O único remédio para as suas dores é o esquecimento, mas será que podemos esquecer daquele nosso imenso crime? Hoje estamos buscando penitência, entretanto, há 2017 anos a humanidade busca esta penitência, mas continua pecando...
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