sexta-feira, 14 de abril de 2017

Boletim 324.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A Páscoa.
Nossas feridas do corpo doem. Sangram. Nos assustam, mas terminam cicatrizando. Criam cascas, que ao caírem dão lugar a nova pele, jovem e sedosa. A única chaga que não cicatriza é a de Cristo! Seu sangue estará vivo em nós, enquanto lembrarmos do crime que cometemos contra ele, condenando-o ao martírio na cruz. Sim, o crime é nosso, pois não foi Pilatos quem o condenou, foi o povo. Então, esta ferida em nossas almas é mais profunda que as feridas em seu próprio corpo, que cicatrizaram e o ressuscitaram. 
Nossas feridas da alma são muito profundas. Mais doloridas e mais assustadoras que as do corpo. O único remédio para as suas dores é o esquecimento, mas será que podemos esquecer daquele nosso imenso crime? Hoje estamos buscando penitência, entretanto, há 2017 anos a humanidade busca esta penitência, mas continua pecando...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”