ABRINDO A PORTEIRA.
A convivência.
É a convivência que alimenta o amor, até mesmo a paixão, mas principalmente a amizade. Deixei a amizade para o fim, porque é ela que permanece depois de tudo. Convivo há 59 anos com minha Jane, com quem mantenho a verdadeira amizade. Eu sei, a convivência também acaba com tudo, mas assim deve ser. Terminou - devemos começar tudo de novo, e refazer novas relações. Quando não dá certo, o bom mesmo é esquecer completamente. A sociedade de hoje está nos separando, de tudo e de todos, fazendo com que cada vez mais nos fechemos dentro do peito. Escrevo que é tudo de dentro para fora, então fico com medo que este "dentro" cresça tanto, fazendo com que esqueçamos dos outros. Nascemos sociais, mesmo sem sermos socialistas, já que o socialista é anti-social, não querendo saber do outro, só cuidando de si mesmo.
Então se somos sociais, vamos conviver com o outro, aprendendo a dividir diferenças. Não vai ser preciso quebrar nada, nem mesmo dentro de nós.
GALPÃO.
Convivência.
Pois convivi com um amigo que trabalhou comigo por 33 anos, João da Silva Vigano. Já dediquei algumas páginas do Galo Velho à ele, mas não cansarei de trazê-lo junto de mim, já que não posso conviver com ele, posso perfeitamente alimentar lembranças. Foi meu capataz, e depois dos meus dois filhos, deixando na Sant`Anna uma trilha profunda de trabalho, dedicação, honestidade, aprendizado, e amizade. Junto com sua esposa Noeli Rocha Vigano nos visitou no dia 27 do mês passado, quando registramos detalhes no livro do Galpão, inclusive que no dia anterior seria aniversário do meu Papai, Mário Silva Azambuja, que nascera em 26 de janeiro de 1898, na Fazenda da Invernada. Minha neta Fernanda, de surpresa, apareceu com um bolo e uma velinha, cantando o Parabéns ao aniversariante. Foi lindo! Vejam:
Da esquerda - Tomaz Sostruznik, Noeli Rocha Vigano, Fernanda Lahude Azambuja, e ele, o João da Silva Vigano. Valeu!
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