segunda-feira, 13 de junho de 2016

Boletim 279.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Acabou!
Não creio. Depois de tudo que passei! Depois de tanto construir, e destruir. Depois de tanto amar, e apenas amar. Depois de tanto sonhar, e a realidade contrariar. Depois de tanto ganhar, e depois perder. Depois de tanto viver, e depois morrer!
Não creio que tudo acabou! De um momento para outro dizer que tudo acabou! Impossível que minha existência tenha sido em vão. Sei que muito deixarei na Terra, mas também sei que muito levarei. Só não posso afirmar para onde. Quem sabe para um paraíso ou um inferno, Alguém que julgue. Talvez para uma outra vida, terrena ou sideral. Na verdade o que penso é que tudo está recém começando, nada se acaba, tudo se transforma, como afirmam os físicos (lidando apenas com a matéria). A vida deverá ter um significado maior. Um objetivo maior, que foge do nosso conhecimento, mas que nossa consciência, ou autoconsciência, diz que ela não ACABOU! 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”