sábado, 19 de dezembro de 2015

Boletim 253.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
De peito aberto III.
O Lar.
Hoje retorno ao Lar depois de um mês de ausência. Já escrevi sobre o Lar em boletins anteriores, onde afirmei que ele não tem definição. Vejam o que dizem os dicionários. Muito pouca coisa, inclusive o confundem com cozinha. Lar é algo tão pessoal que não conseguimos uma forma para defini-lo. Claro que estou falando de um Lar velho, como o meu, formado há mais de 58 anos. É o perfume do amor, são meus objetos pessoais, minha alcova acolhedora. Retorno como um renascido, de um tempo logo ali passado, com olhos vendo contornos que não havia percebido. Até o voo oscilante das borboletas passaram a ser entendidos como uma alegria de viver. Voltar ao Lar depois de tanto tempo já é um renascer. 
Viver é bom, e vocês só irão perceber se viverem bastante, com Deus, saúde e família.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”