quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Boletim 209.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O choro.
Tu choras ou não choras? Sei, vai depender do momento. Tem os chorões, como eu, que choram num namoro de borboletas. Mas conheço alguns que não choram nunca. Parece que têm um tampão nos dutos nasolacrimais. Todo mundo sabe que o excesso de lágrimas é em decorrência de emoções fortes, mas já estive ao lado de pessoas que não choraram, enquanto eu me derramava em lágrimas assistindo a mesma cena. Que coisa! Cheguei a me recriminar. Conheci um tio, irmão de minha Mamãe, que não chorava nunca, nem quando ela morreu. Ele era ateu é verdade, mas conheço muito católico praticante que também não chora. Então este negócio não tem nada a ver com Deus. Parece que tudo está em nosso "córtex pre-frontal" (fala aí Irmão-Primo Ney Artur). Devo confessar que meu bestunto, com minha parca filosofia, não chegou em lugar algum, e não vou cansar vocês com um assunto tão complexo, onde ninguém chegou.  
Vou concluir com a velhíssima frase do "conhece-te a ti mesmo". Nada adiantará conhecer o outro, se não me conhecer. Então testemunho que me sinto bem após um bom choro, e vi como sofrem aqueles que não "aprenderam" a chorar. Os psicanalistas deveriam começar por aí.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”