quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Boletim 203.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O final de ano.
Interessante como nesta época meu coração parece crescer, como se eu não tivesse amado durante o ano que passou. Quero ofertar até aos estranhos, fazer presentes anônimos, talvez envergonhado do meu não querer. Serão os cântico de Natal, a imagem de um velhinho barbudo e, a bucólica paisagem dos pastores com as ovelhinhas, que fazem meu coração bater diferente? Onde está a força da vida? Aquela que me fez lutar para vencer os obstáculos. Parece que meu coração perdeu a força, ou amansou de repente. Não quero vencer nada, e só penso em ofertar. Que coisa! Certo, o fato é que está tudo correto comigo, e com a minha família, rezando por aqueles que lutam contra algum mal. A força da vida não deve ser dedicada em vencer a matéria, mas ofertada à Glória do Senhor, aquele velhinho barbudo, que representa a Eterna Criança, que sempre estará renascendo dentro de nós. Iria anexar uma imagem de Natal, pedindo saúde, saúde, saúde a todos vocês, mas além disso, vamos ofertar amor ao Senhor Criador de Todas as Coisas, pedindo que Ele nos ensine renascer a cada ano.


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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”