sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Boletim 160.

ABRINDO A PORTEIRA.
Nossos relacionamentos.
Parece que esse laço das relações humanas está rebentando. Desculpem, mas tenho de retornar no tempo, para dizer que lá "tínhamos liberdade nos relacionamentos". Também sei que aquela liberdade era pela segurança, pelos "poucos" conhecidos que tínhamos. Hoje o mundo inchou! Parece que não vai caber mais gente na Terra. São tantos, que não precisamos conhecer a tantos. Vamos nos relacionar nas redes sociais! Assim nos fechamos, não querendo dialogar com ninguém neste Mundo desconhecido, por mais que o conheçamos. Conhecemos "coisas", mas não queremos conhecer pessoas, e se vivemos num paraíso de coisas lindas é indispensável vivermos em união, pois não há paraíso sem fraternidade

GALPÃO.
A Paciência.
Aqui na beira do fogo é que aprendi a sismar. Ainda pouco virando o mate sobre mim, perdi a paciência. Já a perdi um milhão de vezes, mas cada dia que passa, ficando velho, aprendo a me encontrar mais rapidamente com ela. Quando jovem demorava horas, ou mesmo dias. Paciência é a mais difícil das sete virtudes (castidade, generosidade, temperança, diligência, paciência, caridade e humildade. Aprendi também que tem as três teologais = fé, esperança e caridade).  Para alcançá-las é necessário um demorado e apurado treinamento mental, e ele começa pelo desenvolvimento de nossas consciências. Paciência nas filas, no calor, no trânsito, na porcaria da política, nos amigos chatos, nas crianças mal educadas, e a lista não teria fim. Ninguém, entretanto, será paciente se não for tolerante! Tolerância deveria ser virtude, mas não consta como tal.


HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Felicidade.
Para mim é um tema inesgotável, principalmente porque a amo. Comprei o livro "Felicidade 360º". Estou me esbaldando. Destaco "Normal é ser feliz", do nosso já conterrâneo Leno Pappis, e comento alguns trechos que estão grifados:
"Quem é feliz vive mais e melhor". (Daí ele passa a dar dicas para sermos felizes.) "Para encontrarmos a felicidade, precisamos entender algumas verdades fundamentais sobre a natureza do nosso próprio ser e do mundo que nos rodeia. Precisamos redescobrir quem realmente somos, conectando-nos com nosso estado natural. É preciso que paremos de procurar lá fora aquilo que sempre esteve aqui dentro." (Só esta para mim bastou!) "Eu desafio você a observar as coisas singelas, a ouvir o canto dos pássaros, a caminhar de pés descalços, a tomar banho de chuva, a ouvir o barulho do vento, o farfalhar das folhas das árvores. Eu desafio você a deitar ao ar livre à noite, e de barriga para cima observar as estrelas, o amarelo da lua, sentir o cheiro da noite. Eu desfio você a voltar a ser como uma criança, a se esquecer dos problemas, a gargalhar de um papel rasgado, a dançar desengonçadamente, rir sem motivos. Isso ativa o código divino em você. Isso é reconexão, isso é felicidade".  
Recomendo contato com ele - lenopappis@hotmail.com 


FECHANDO A PORTEIRA
O melhor é deixá-la aberta, assim entrará muita coisa boa na minha Invernada da Felicidade.



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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”