terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Boletim 154.

ABRINDO A PORTEIRA.
Punta del Leste.
O nome por si já é expressão de riqueza. Uma linda e rica cidade incrustada numa belíssima península, mas contradizendo com um país longe de ser rico. Eu ali também fui uma contradição por cinco dias, e é importante quando se conhece os "dois lados da moeda", ou como diz meu Pavimento de Mosaico: "os dois opostos da vida". Necessitei de um amigo para me emprestar o apartamento, onde comemorei a "cura" da minha Jane, alheio às minhas incapacidades materiais. O sabor da felicidade deve ser sorvido sem as preocupações do que nos falta, mas usufruída com o muito que Deus nos brindou de graça. O Grande Criador me permitiu ser feliz, diploma que ostento alegremente ao longo de meus oitenta anos de vida. Gostaria que vocês me entendessem - ser feliz não é medir o muito ou o pouco que possuímos, mas reconhecer e agradecer ao Deus que acreditamos, pela boa saúde que nos deu, e pela família que desfrutamos. O resto será sempre um resto, que não nos pertencerá nunca.
Obrigado Senhor!

GALPÃO.
O Deus Cósmico.
Sei, vocês irão dizer que isso não é conversa de galpão, mas vou fazê-la porque estarei protegido por seu manto de luz. Estou lendo um livro com este título, assinado pelo meu já amigo Dr. Valnei Tavares, nascido na terra pura e limpa de Canguçu. Daí que ainda não tendo terminado de lê-lo já me empolgo, para dizer que mesmo não sendo uma nova religião, bem poderia ser, e seria a mais velha de todas, visto que nos projeta ao Cosmos. Somente lendo "O Deus Cósmico" será possível tirar conclusões, já que o autor nos deixa à vontade para raciocinar. Insiro um trecho do livro:
"Para a fé cósmica, o pecado, no sentido de "ofensa" a Deus, não existe! Pela simples razão de que não é possível Deus se ofender com algum tipo de comportamento humano. Se isso acontecesse, ele não seria Deus!... Mas atenção: não existe pecado, mas existe, sim o erro! Jamais qualquer comportamento ou ato humano pode fazer com que Deus se ofenda, porém todo o ato ou comportamento voluntário que fizer sofrer, ofender, constranger ou humilhar outro ser humano (ou animal ou a própria natureza) é uma dívida que contraímos e que terá, cedo ou tarde, de ser resgatada".
Deixo uma oração do Deus Cósmico: "Obrigado Senhor por tudo que me deste. Obrigado Senhor pelo que estás me dando. Obrigado Senhor pelo que me darás".

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Papai Noel.
Claro, essa história é muito velha, mas por acontecer todos os anos vou focá-la novamente. Nunca gostei do Papai Noel. Ele sabia de todas as minhas artes, e me cobrava com forte autoridade. Creio que era um ignorante aquele homem "gordo, vestido de vermelho e derramando suor", que cobrava meu mau comportamento. Eu o escutava atentamente, mas a distância, e foi bom não me colocar em seu colo, como hoje os Papais Noéis fazem com as crianças, o que considero uma evolução social. Estou aplaudindo. Pena que esse "bom velhinho", como diz a mídia, anda botando a mão no meu bolso, fazendo com que mais uma vez eu me desgaste com ele. É presente para todo o mundo, e isso não acontecia naquele tempo, quando se desconhecia a tal de mídia. Presente era coisa muito rara. A gente rezava bastante (coisa que não se faz mais), indo a Missa do Galo. Não consigo lembrar dos enfeites de presépios, e nossas árvores de Natal eram naturais. O que mais valia eram os banquetes dos churrascos gordos. 
Hoje é um "Papai" nos acuda !

FECHANDO A PORTEIRA.
Feliz Natal!!!
É Feliz Natal pelo nascer daquEle que nos redimiu dos pecados! Foi Ele que pagou nossa grande conta, e portanto, não devemos mais nada. Se estamos fazendo outras contas, elas serão pagas de acordo com a Lei de Causa e Efeito. É difícil, mas envio votos para que vocês não errem, e UM FELIZ NATAL.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”