sábado, 23 de novembro de 2013

Boletim 151

ABRINDO A PORTEIRA.
Resignação.
Creio que já me referi anteriormente, que toda a virtude é de difícil aprendizado. Não nascemos virtuosos, salvo os eleito do Senhor. A resignação, que o dicionário define como "coragem para enfrentar a desgraça", é sem dúvida uma das mais difíceis. Como não esbravejar ante a desgraça, contemplando a morte de um ente querido, ante um acidente fatal, um desastre da natureza? Apenas sei que esbravejar não irá nos dar solução alguma, como sei o quanto é difícil manter a serenidade numa hora destas. Quando perco alguma coisa, costumo meditar "Quem me dá, tem o direito de me tirar". 

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Saci Pererê.

Não é por ser colorado, pois antes de ser, nasci gaúcho, torcendo hoje para o Grêmio nos representar na Libertadores. Essa história do Saci foi despertada com um artigo do Vianey Carlet na Zero Hora, enaltecendo o Inter, 5º colocado entre os 10 mais destacados das três Américas em artigo da Revista Forbes (o Grêmio não aparece ali). Então pesquisei na Wikipédia.
Saci Pererê é um personagem do nosso folclore, e tem sua origem entre os índios da região das Missões no nosso Rio Grande. É um negro jovem, quase criança, de uma perna só, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe concede poderes mágicos, fazendo pequenas travessuras. Lembro de meu tempo criança, quando as cozinheiras diziam: "Olha, o Saci passou por aqui e fez queimar o arroz", e outros pequenos acidentes domésticos a ele atribuídos. Monteiro Lobato foi o primeiro escritor a lhe dedicar atenção, e em 1917 publicou o seu primeiro livro "O Saci Pererê: resultado de um inquérito". Ziraldo também o colocou em suas histórias de quadrinho. Vamos ver se os poderes do nosso Saci despertam os pernas-de-pau do meu Inter.


FECHANDO A PORTEIRA.
Nem vou entrar no Galpão do Galo Velho, mesmo porque ando muito distante dele. Minha Jane agora "anda largando dos cueiros", e em breve retornaremos, se Deus quiser. Afinal foram sete longos meses...

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”