sábado, 27 de julho de 2013

Boletim 137

ABRINDO A PORTEIRA.
A amargura e a doçura...
Quantas vezes a amargura salivou em minha boca, e quantas vezes a cuspi fora! Quantas vezes a doçura também salivou, e busquei segurá-la em meu íntimo? Quem bebeu desta taça sagrada conhece bem o seu simbolismo. Sabemos que a felicidade e a tristezas são momentos, e eles se misturam, por vezes no mesmo dia. Mas num dia especial como de hoje, que nos impregnamos de amor, de fé e de esperança, testemunhando a palavra do Santo Padre, o Papa Francisco, não pode haver dúvidas quanto ao sentido de nossas vidas. Ela é vida espiritual. O resto é falso, passageiro, fútil, até mesmo inútil. Na verdade nos sentimos leves, indiferentes aos próprios problemas, pensando apenas em amar nossos semelhantes.  

GALPÃO.
º 
Precisando voltar no tempo, percorro espaços do galpão, e recordo os momentos que me fazem feliz. Ali estou gravando no 6º livro de atas, em meu colo, o registro dos fatos que estavam ocorrendo. Acolhia-me um banco tosco, vestido com o macacão de trabalho e vigiado pelo Tupã, aos meus pés. Naturalmente que ele é manso, pois todo cachorro é parecido com o dono. Hoje o Santo Padre, o Papa Francisco é o nosso dono, procuremos ser parecidos com ele.

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
O Respeito.
Se olharmos a faixa na direita do blog, encontraremos o primeiro mandamento do galpão - "Respeito, para mantermos a amizade e alcançarmos a Paz". O dicionário descreve respeito como  - veneração, submissão, mas veneração é culto. Então, ali mantemos um culto, que é o respeito às nossas tradições gaúchas. Cultuamos o fogo de chão com seu lume que não apaga, a porta sempre aberta, onde não temos distinção de raça, religião e partido político. Somos todos irmãos, mesclados na amizade, que é forjada na lida do campo, onde o suor do patrão se mistura com o suor dos empregados. É a simplicidade, chama que alimenta o amor, e que habita em nosso Papa Francisco.

FECHANDO A PORTEIRA.
O Papa Francisco.
Fechemos a porteira orando pelo Papa Francisco, na prece eterna de Amor à Cristo, Amor ao Próximo, e Respeito a nós mesmos. Ele está viajando para o Vaticano, e nós seguimos seu rastro, buscando o amor de Cristo.  

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”