O Terno de Reis.
Dia cinco passado, a Querência dos Poetas Livres Vilmo Medeiros, levou as bênçãos do Menino Jesus ao lar do amigo Odir Deantoni, lá na cidade de Arambaré. Uma tradição que recebemos de nossos ancestrais açorianos, e que o Rio Grande do Sul não pode deixar morrer. Anualmente nossa querência marca ponto, entre os dias 25 de dezembro e 6 de janeiro. Então meus amigos, ali a gente sente a verdadeira hospitalidade gaúcha. A foto abaixo dá uma idéia do lindo momento.

GALPÃO.
Ainda o mate.
Qual a hora e o local do mate? Esta não é uma lei, mas um costume, que está sendo quebrado. Quanta gente com o mate na mão, caminhando entre o povo. E dentro dos carros, quando só se faz lambuza. Matear é um momento de descontração, meditação, conversação, introspecção. Matear é antes de tudo um momento de respeito, quando até mesmo aqueles que amamos, e que já partiram "se chegam pra roda do mate", formando a egrégora superior. Muitos dizem: "mateio para matar minha sede". Não é verdade, a gente mateia é para matar o "estresse", e tem gente mateando, dentro do estresse do povo.
HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
A história dos Três Reis Magos.
Herodes era um rei mau, muito mau. Pediu aos Magos - Melquior, Baltazar e Gaspar, que após encontrarem o Menino Jesus, voltassem dizendo onde ele se encontrava, pois também queria "adorá-lo". Claro que os Magos levaram ouro, incenso e mirra, na representação material, mental e espiritual ao Santo Menino, que é a dádiva levada ao lar, que acolhe o Terno de Reis. Bueno, depois da prosa naquela manjedoura, os Magos retornaram às suas casas, "esquecendo" de contar à Herodes, onde estava o Rei dos Reis.
FECHANDO A PORTEIRA.
Nossas pressas.Realmente não sabemos mais esperar. Aquelas filas nos caixas dos bancos, que parecem não chegar nunca nossa vez. E nos caixas dos supermercados numa sexta feira? Outro dia marquei no relógio quando começou. Ao ser atendido conferi, e foi apenas 8 minutos, que me pareceu uma eternidade! Como é que se fica calmo numa hora dessas? Quem sabe se compra um jornal, ou se brinca com o celular. Verdade é que não temos tempo para mais nada, eu que sou do tempo de se perguntar: "o que vou fazer hoje?" Hoje se pergunta o que vou deixar para fazer amanhã?
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