ABRINDO A PORTEIRA.
A música.
Se me perguntarem digo as sete notas musicais, mas sou incapaz de juntar duas em um instrumento musical, entretanto, adoro música. Isso me faz lembrar de um poeta, que disse certa feita, que tão poeta é o que gosta de poesia, como aquele que a compõe. Então sou musicista. Para alegrar os musicista cliquem em
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GALPÃO.
O retorno.
Mais de dois meses se passaram, sem pedir a bênção dos ancestrais, que dormem na ronda do fogo eterno, lume do templo interior, que permite nossas mentes entender o significado da vida. Corria solto o minuano por entre o arvoredo, enrijecendo o corpo e alimentando a vida, até mesmo com o canto triste da juriti num galho da paineira, testemunhando o compasso das horas. Na solidão do galpão, no silêncio de mim mesmo, e sorrindo, bebi o passado lindo, que o Senhor dos Mundos me ofertou na vida. O passado é o maior dos alimentos do presente. Tudo estará renascendo, ou melhor, recém está começando. Registro abaixo minha conversa com aquela gente, que plantou o lenho para as labaredas quentes.
HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
O Galo.
Recebi do Irmão Cony o simbolismo do galo:
"Ele representa o Mercúrio, princípio da Inteligência e da Sabedoria. Essa ave é, também, um símbolo da Pureza. É um gerador da esperança, o anunciador da ressurreição, pois seu canto marca a hora sagrada do alvorecer, ou seja, a do triunfo da Luz sobre as Trevas. Também simboliza a Vigilância, que é o papel que devemos desempenhar na sociedade".
Imaginem agora um Galo Velho, como este que nos abriga.
FECHANDO A PORTEIRA.
O ocaso.
Parece que o inverno é o símbolo do ocaso, daquele que nasceu com a primavera, amadureceu com o verão, envelheceu com o outono, e veio morrer com o inverno. Mas como o fim não existe é o renascer para uma outra vida.