quinta-feira, 28 de maio de 2020

Boletim 613.

ABRINDO A PORTEIRA.


Pensamento II.
Ele nos acompanha desde o nascer do dia, e creio mesmo que nos acompanha noite à dentro, promovendo nossos bons, ou maus sonhos, de acordo com sua natureza. Ainda divagando, creio que eles se originam em nossos cérebros, e portanto, vou conversar com meu primo-Irmão Ney Artur Vilamil de Castro Azambuja, que passou uma existência abrindo cérebros na cura de suas doenças, certamente tendo "meditado" muito sobre eles.

Galpão.
Deixei de falar dele, desde que quebrei no século passado, e ele ficou atirado às traças e cupins. Agora, lentamente começa a tomar vida, na esperança que a Sant'Anna se transforme em fazenda de pecuária, fugindo dos venenos da agricultura. 

Fechando a porteira.
O grande sabor da velhice consiste em manter boa saúde. Mais do que isto, manter uma saudável família. Ainda não uso bastão, mas já tenho um bisnetinho, que "não" me carregará pela mão. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”