terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Boletim 591.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.

Pecuária, se não dá, não tira!
No início do século passado, os filhos do meu avô, Ney Xavier Azambuja, "pressionaram" o pai dizendo que queriam plantar arroz na Fazenda da Invernada. "Vocês querem plantar? Pois irão plantar, mas toda a área. Irei vender todo o meu gado. Pra cá virá muita gente, para estragar meus aramados, minhas porteiras, minhas estradas com seus tratores barulhentos, para não falar dos muitos ladrões". Foi um Deus nos Acuda! Terminou o velho caudilho sentenciando: "Pecuária, meus filhos, se não dá não tira. Agricultura, tanto dá como tira". 
Cem anos passados, eu confirmo esta sentença!

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”