quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Boletim 585.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.

Só touro velho sabe o peso do saco que carrega.
          Uma expressão antiga, que velho Pai e Amigo pronunciava cada vez que lhe aborreciam. Pois ontem foi um dia aborrecido. Não por me levantar as 5,30 da matina, mas pela trabalheira que levei. Viagem à Porto Alegre numa péssima rodovia, e uma montanha de caminhões  me atropelando. Depois, o trânsito maluco da grande metrópole, com meu celular no colo, e o GPS indicando o caminho. Ele não erra nunca, mas quantos cometi! Hospitais, clínicas, esperas, cenas ruins, maus atendentes, e aquele calor escaldante.
          No boletim anterior pedi para não nos queixarmos dos problemas, pois é o que faço. Desculpem. A idade por vezes atrapalha. Desculpem.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”