terça-feira, 10 de setembro de 2019

Boletim 521.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.

O passado V.
Hoje, enquanto na cadeira do Ênio Barbeiro, escutava o homem relatar o seu passado, cheio de lutas, sacrifícios e vitórias, no mais impressionante dos detalhes vividos nos seus esforços contra a pobreza, afirmei: Este homem ama o seu passado. Será que eu não amo o meu passado, também repleto de lutas e sacrifícios? Confesso que não gravei detalhes, como o Barbeiro. Foi como se percorresse uma longa estrada esburacada, sem nunca olhar para os lados, buscando apenas por um destino.
Minha mensagem: Estou pedindo desculpas para ti que ama o teu passado. Adorei os relatos do Ênio Barbeiro, e creio que ele é feliz. Então... 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”