terça-feira, 3 de setembro de 2019

Boletim 518.

ABRINDO E FECHANDO A POREIRA.

O passado III.
Por vezes é ruim ter vivido tanto tempo. Basta lembrar os amores que perdemos. Será mesmo que os perdemos? Dá vontade de dizer que os alimentamos, com nossas orações. Creio que é o único momento em que me volto ao passado, na busca dos entes queridos que partiram, nas minhas orações diárias, buscando a fisionomia de cada um, com seus gestos de amor. 
Minha mensagem: Não alimentem tristezas. Faz mal para a alma. Alimentem as coisas boas. Faz bem.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”