ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Meu velho Pai e Campeiro Mário Silva Azambuja.
No dia de hoje nasceste lá no século retrasado (1898), primeiro dos treze filhos do Cel. Ney Xavier Azambuja e de Faustina Pereira da Silva Azambuja. Lembro bem que ao abrir setembro costumavas esfregar as mãos, dizendo: "agora só me pegam no ano que vem", vaticinando que morrerias em agosto. Pois nesta jornada braba da vida estou me aproximando de ti, e logo estaremos mateando juntos. Só espero que o clima ai, nesta Invernada do Esquecimento, seja melhor que esse nosso complicado inverno gaúcho. Interessante como essa aproximação aquece meu coração, na saudade de um tempo lindo que vivemos lado a lado, dividindo a labuta, o carinho e o respeito.
Confissão: Só depois de perder é que passei a dar valor àquilo que amei.
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