domingo, 18 de agosto de 2019

Boletim 514.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.


Meu velho Pai e Campeiro Mário Silva Azambuja.
No dia de hoje nasceste lá no século retrasado (1898), primeiro dos treze filhos do Cel. Ney Xavier Azambuja e de Faustina Pereira da Silva Azambuja. Lembro bem que ao abrir setembro costumavas esfregar as mãos, dizendo: "agora só me pegam no ano que vem", vaticinando que morrerias em agosto. Pois nesta jornada braba da vida estou me aproximando de ti, e logo estaremos mateando juntos. Só espero que o clima ai, nesta Invernada do Esquecimento, seja melhor que esse nosso complicado inverno gaúcho. Interessante como essa aproximação aquece meu coração, na saudade de um tempo lindo que vivemos lado a lado, dividindo a labuta, o carinho e o respeito.
Confissão: Só depois de perder é que passei a dar valor àquilo que amei.  

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”