domingo, 23 de dezembro de 2018

Boletim 462.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA
Um Feliz Natal.

Lá nos galpões campeiros do meu tempo de criança, os Natais não eram festejados. Não entendíamos aquele velhinho "entronchado" naquelas roupas pesadas, num calorão daqueles! Depois, nada de churrascos, era comer galinha o dia inteiro, já que peru era coisa escassa por aquelas bandas. Podem dizer que era ignorância nossa, mas até hoje a gente fica intrigado.
Páscoa sim era uma festa. Basta lembrar dos ninhos com chocolates, e bota ovos lindos naquilo, que igual nunca mais vi. Tinha até com visores, onde a gente se encantava com a beleza de seus interiores. Claro, não se comia carne na Sexta feira Santa, mas que churrascos nos Sábados de Aleluia!
Depois desta choradeira toda, que vocês tenham um Feliz Natal, com muita Saúde, Saúde, Saúde. São os votos do Galpão do Galo Velho.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”