sábado, 1 de setembro de 2018

Boletim 439.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O mês de agosto.
Meu Pai, que faleceu em 1977, costumava esfregar as mãos no dia 1º de setembro dizendo: "Meu filho, agora só me pegam no ano que vem". Certamente por ele ter sido criado com aquela máxima campeira, que os animais só morriam até agosto, pois aos renascer dos pastos em setembro, tudo ficava mais fácil. Pois bem, meu Pai morreu no dia 19 de agosto. Então, ontem conversando com um amigo eu disse: "Graças a Deus que hoje é o último dia de agosto". Não é que o setembro apareceu com a mesma cara de agosto! E a previsão do tempo vem dizer que setembro será pior que agosto. Mas, vamos jogar o pessimismo fora. Tudo irá melhorar. Pode demorar um pouco, mas tudo melhora, e nada irá piorar. Nisto consiste a felicidade.
Minha mensagem: Acreditem que tudo irá melhorar. Nós é que fazemos o amanhã, pois o passado já não nos pertence.  

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”