sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Boletim 432,.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O sorriso.
Abri a porta para receber a correspondência, quando o motorista e portador da mesma me sorriu. Não aguentei, pois velho está sempre se intrometendo na vida dos outros: "Nunca deves perder este teu sorriso". O sorriso dele parece que se iluminou ainda mais. Arrematei: "O sorriso é tão importante na vida da gente, que agora em fim de jornada, estou aprendendo a sorrir para mim". Sorrir para os outros é fácil, quero ver vocês sorrirem para vocês mesmos. É pureza pura, não há falsidade.
Verdade. Se alguém me pegar em minhas solidões, vai me chamar de louco, mas não estou louco, estou feliz. Acho mesmo que vou aprender a gargalhar dentro de mim. Tenho apenas uma dúvida, nunca assisti qualquer pintura de Jesus Cristo sorrindo. Sei, Ele carregava o Mundo nas costas, e havia muito mais problemas do que hoje. Olha, eu carreguei imensos problemas, e nunca deixei de sorrir. Problema não mata ninguém, a gente é que se mata por eles.

Minha mensagem: Não deixem de sorrir. Cultivem alegrias dentro de vocês, são elas que fazem a felicidade. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”