ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Viver é preciso.
Creio que os mais velhos entenderão.
Preservamos a vida e chegamos até aqui, muito além do meio século, e com
esperança de chegar nele. Cuidamos de nossas saúdes, e hoje podemos olhar para
trás, na triste contemplação de quem não o fez, abandonando o nosso navegar. Recebemos o corpo-matéria, abrigando a
alma de nossos sentimentos terrenos e ultra-terrenos. O verbo se fez vida, e a vida foi
preservada, para o sacrifício final, na oferta do que soubemos produzir. Muitos
não entendem sequer o etéreo, apaixonados pela vida, esquecem da morte, que
nada mais é do que um necessário Encontro. Sabemos que o fim não existe, pois estará acontecendo em algum lugar, para sempre. Acontecerá um dia, para recomeçar no
terceiro. É momento de meditarmos no que produzimos, ofertando o melhor para o
incenso à Deus.
Amém.
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