quinta-feira, 14 de junho de 2018

Boletim 423..

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Viver é preciso.

Creio que os mais velhos entenderão. Preservamos a vida e chegamos até aqui, muito além do meio século, e com esperança de chegar nele. Cuidamos de nossas saúdes, e hoje podemos olhar para trás, na triste contemplação de quem não o fez, abandonando o nosso navegar. Recebemos o corpo-matéria, abrigando a alma de nossos sentimentos terrenos e ultra-terrenos. O verbo se fez vida, e a vida foi preservada, para o sacrifício final, na oferta do que soubemos produzir. Muitos não entendem sequer o etéreo, apaixonados pela vida, esquecem da morte, que nada mais é do que um necessário Encontro. Sabemos que o fim não existe, pois estará acontecendo em algum lugar, para sempre. Acontecerá um dia, para recomeçar no terceiro. É momento de meditarmos no que produzimos, ofertando o melhor para o incenso à Deus.
                                               Amém.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”