quinta-feira, 22 de março de 2018

Boletim 408.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O objeto e o gesto.
Meu neto Ramiro pelo celular - "Vô estou chegando com teu carro novo". O carro era um semi-novo, mas para mim era um novo, já que o meu carinho roubado era datado de 1995. Luzia num azul escuro, um Eco Sport, conforme foto abaixo. Quando informei o Luis Mário que haviam roubado minha Versailles, ele disse - "Uma notícia triste, que não me entristece. Aquele carro já era. Deixa comigo e o Irmão (Luiz Fernando Júnior). Então ao receber o carro coube a mim dizer ao Ramiro - "Não estou vendo o objeto. Estou vendo o gesto. Passei minha existência preocupado com meus filhos. Agora entendo que chegou o tempo deles se preocuparem comigo. Ramiro, te abençoo, rogando a Deus que também assistas um dia em tua vida, um momento lindo como este meu."
Minha mensagem: Deem amor aos vossos filhos. Um dia este amor será retribuído.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”