quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Boletim 404.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Galpão do Galo Velho.
A distância nos ensina muita coisa, e uma delas se chama paciência, que é o primeiro passo para se chegar na tolerância. Tolerância é um porto imenso, buscando horizontes ao trasportar os fardos do saber. Quando a carga está completa, navegamos nas brumas suaves do tempo, buscando um futuro bem próximo, que é o alimento da esperança viva, igual a sonho de criança. 
Meu Galpão do Galo Velho é dentro de teu chão de simplicidades, que meu navegar se acalma e se aninha nos perfumes de tuas fumaças, carregadas de amor dos meus ancestrais, que plantaram as raízes de teu lenho agora transformados em cinzas.
Minha mensagem: Naveguem. Eu naveguei. Faz bem para a alma.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”