domingo, 11 de fevereiro de 2018

Boletim 402.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O desapego.
Concluo a leitura de um romance de Francisco Azevedo, que se chama "O arroz de Palma". Na página 265 encontrei:
"Jovens, queremos o impossível, e isso é bom, porque o desatino nos dá preparo físico e fôlego para a realização de nossos sonhos. Adultos, aprendemos aos poucos a nos contentar com o possível - o sucesso possível, a saúde possível, a beleza possível, a ousadia possível - e isso é bom, porque a moderação nos vai ensinando o desapego necessário para, chegada a hora, podermos deixar a vida que é vigorosa e linda demais."
Peço para lerem mais uma vez o texto, que trata da vida de um homem de 88 anos de idade. Meditem profundamente sobre ele. Aliás, peço que comprem o livro, uma das melhores obras que já li. Agradeço de público (que sei ser pequeno, mas maior do que as caravanas do Lula)  ao amigo Ignácio Mahfuz, que me presenteou, enviando-o lá da terra santa de Vacaria, onde chegarei com meu amigo "bandoneonista", Dr. Paganella.
Minha mensagem: O apego nos afasta da vida ultraterrena.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”