ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O desapego.
Concluo a leitura de um romance de Francisco Azevedo, que se chama "O arroz de Palma". Na página 265 encontrei:
"Jovens, queremos o impossível, e isso é bom, porque o desatino nos dá preparo físico e fôlego para a realização de nossos sonhos. Adultos, aprendemos aos poucos a nos contentar com o possível - o sucesso possível, a saúde possível, a beleza possível, a ousadia possível - e isso é bom, porque a moderação nos vai ensinando o desapego necessário para, chegada a hora, podermos deixar a vida que é vigorosa e linda demais."
Peço para lerem mais uma vez o texto, que trata da vida de um homem de 88 anos de idade. Meditem profundamente sobre ele. Aliás, peço que comprem o livro, uma das melhores obras que já li. Agradeço de público (que sei ser pequeno, mas maior do que as caravanas do Lula) ao amigo Ignácio Mahfuz, que me presenteou, enviando-o lá da terra santa de Vacaria, onde chegarei com meu amigo "bandoneonista", Dr. Paganella.
Minha mensagem: O apego nos afasta da vida ultraterrena.
Minha mensagem: O apego nos afasta da vida ultraterrena.
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