quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Boletim 389.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Quem sou eu? II
Simplesmente acho que não sou. Aquele que acha que é constrói alguma coisa em seu favor. Aquele que é faz aquilo que gosta, e renuncia favores. Aquele que é pensa mais em si que nos outros. Aquele que é materializa, e esquece da espiritualidade, achando que tudo é obra exclusiva sua, se endeusando.
Não pensem que seja vaidade deste escrevente, mas eu não sou. Talvez seja o lema do meu Rotary "Dar de si antes de pensar em si". Talvez os preceitos de minha Ordem Maçônica, ou até mesmo o trabalho profícuo no meu Banco de Alimentos de Camaquã. Também meu voluntariado dentro do Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã, na Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Camaquã, na Querência dos Poetas Livres Vilmo Medeiros. Estas instituições fazem parte de mim, mas muito acima delas está minha amada, de 60 anos de convivência matrimonial, na permuta de amor, respeito e amizade. 
Minha mensagem: Mesmo não sendo, sou muito feliz, descobrindo que nada da vida me pertence, além do amor.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”