sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Boletim 376

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Ou se planta ou se cria!
Velha frase de meu avô, Ney Xavier Azambuja, pronunciada aos seus filhos que queriam plantar arroz na Fazenda da Invernada. Dizia mais, "vocês querem plantar, pois plantem tudo, eu vendo todo o gado, já que irão estragar meus aramados, porteiras, estradas, além da trazerem para cá um monte de gente estranha". Sei, os tempos mudaram, temos que fazer a integração lavoura-pecuária, mas que não é fácil não é. O velho caudilho ainda sentenciava: "Pecuária se não dá dinheiro não tira, e a lavoura tanto dá como tira". Difícil de ser contestada! Também sei, tu estás pensando, "só porque quebrastes três vezes plantando arroz vens com estas velharias", mas peço apenas para meditarem. Num país sem sustentação de preço ao produtor, como fazer contas? Vejam a situação do leite, do arroz, milho, feijão e até do moranguinho!
Perdoem o choro, mas o arroz hoje está valendo R$ 34,00, enquanto no ano passado valia R$ 50,00. Como não perder o sono?

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”