terça-feira, 7 de abril de 2015

Boletim 217.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
 
Quem sou "eu".
 
Fui falar do "tu", pois chegou a hora de falar do "eu". Começo afirmando que somos completamente diferentes. A diferença não estará em nossas caras ou em nossos tipos, mas nos nossos comportamentos, que é reflexo daquilo que carregamos no interior. Nem mesmo entre os mais de 6 bilhões de terráqueos existe igualdade interior, seja física e psicológica. Se nossas diferenças está em nossos interiores, peço que reflitam no que escrevi no boletim 215, "sentindo o pulsar de alguém mais dentro de mim". Será esse alguém, o mesmo que habita o interior de todo mundo? Passei uma existência (80 anos) sem essa interrogação, e somente agora no final de carreira, busco por este "ser pulsante", na tentativa de saber "quem sou eu". Depois certamente restará outras perguntas, como "qual a minha missão". Certamente que não devemos viver inutilmente, apenas comendo, dormindo, reproduzindo, ou debruçado na janela deixando a vida passar. Viver é fácil. Vir ao mundo, e sair deste mundo é que fica difícil, mas justamente aí deve residir a beleza do viver.
Nesta busca de me encontrar tenho "conversado" muito comigo mesmo, num diálogo bonito, por vezes áspero, mas sem conclusão. Sei que concluirei, nem que seja no último ponto final. Vamos viajar juntos...

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”