sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Boletim 146

ABRINDO A PORTEIRA.
Posso fazer alguma coisa?
Volto ao tema, porque alguma coisa mais deve ser corrigida. Havia me referido, que não devemos nos intrometer naquilo onde não somos chamados. Pois bem, essa máxima deve ser mantida, entretanto, não devemos ficar alheios ao que se passa aos nossos olhos. O que peço é que se afastem das grotescas cenas da nossa televisão. Minha repulsa é o sangue que exploram. Certamente havia muito mais sangue derramado em tempos passados, o que nos leva a crer que estamos evoluindo, mas que esta verdade não nos deixe estressados. Busquemos uma boa música, que fará bem ao espírito.


GALPÃO.
Igualdade.
Este é o sétimo mandamento do Galpão do Galo Velho, afirmando que ali acaba o patrão e o empregado, o negro e o branco, o culto e o ignorante, o rico e o pobre. Acontece que não consigo estender sua sombra para o mundo lá fora, pois o que se nota é que estamos cada vez mais em desigualdade. Como muitos de vocês, sou do tempo que havia poucos modelos de vestidos, dois ou três modelos de automóveis, os rádios eram de uma só marca, e por aí à fora. E hoje? Nem se consegue contar. Daí, haja dinheiro, trazendo mais desequilíbrio social.


HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
A carochinha.
As histórias que nos contavam! Histórias da "carochinha"! Histórias de invenções para criança, como define o dicionário. Ora! Vai agora fazer invenções para as criancinhas, para ver a "xingação" que irás receber. As crianças parecem nascer adultas, já desenvolvendo a massa cefálica no ventre materno, quando das conversas com elas. Quando nasci, me enrolaram nos cueiros e me socaram sete dias num quarto escuro. Daí concluirmos que a humanidade está evoluindo. Muito rápido, o que parece ser o único problema.

FECHANDO A PORTEIRA.
Já é outro dia, com o mesmo Sol, e novas esperanças. Não vamos fechar nada. Vamos então abrir nossas consciências.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”